quinta-feira, 22 de julho de 2010

A ORAÇÃO É COMO…

Autor desconhecido

Um cântaro, para levar água da vida.
Incenso, com o qual adoramos a Deus.
Um arco, para atirar a flecha das nossas necessidades.
O porteiro, para vigiar a porta dos nossos lábios.
A sentinela, para cuidar do forte do nosso coração.
A bainha da espada, para proteger nossas mãos.
Um obreiro capaz, que leva a cabo as coisas.
Um barômetro, para mostrar nossa condição espiritual.
A carroça, para levar nossas petições, servindo de rodas o Espírito de Deus.
O afinar de um instrumento musical, para colocá-lo em harmonia com a melodia celestial.
A chave da religião, para colocá-lo em marcha e fazer com que continue assim todos os dias.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ORAÇÃO RESPONDIDA

“Uma noite, na Escola, no começo da minha vida cristã, procuramos um lugar isolado para orar sem sermos incomodados. Distanciamo-nos dos alojamentos em direção dos galpões de instrução das especialidades. Escolhemos uma ruela mais escura e decidimos:
- Vai ser ali, próximo daquele galpão – disse o Elias.
- Atrás dele está mais escuro. Acho melhor ali – emendou o Ernani.
- Vamos ficar embaixo daquela árvore, no gramado – completei eu.
Ajoelhamo-nos no escuro, atrás do galpão, embaixo da árvore, os três amigos frente a frente. Depois que todos oramos descansadamente, limpamos os joelhos e voltamos para os alojamentos. Na manhã seguinte passávamos perto dali nos dirigindo aos nossos galpões de instrução. Alguém comentou:
- Nós oramos ali atrás daquele galpão ontem à noite.
- É verdade. Foi embaixo daquela árvore.
- Espere, o que é aquilo?
Aproximamo-nos e vimos que no lugar onde nós estivéramos ajoelhados, havia um enorme formigueiro. As marcas dos nossos joelhos ainda eram visíveis. Nós estivéramos ajoelhados orando sobre um formigueiro e não havíamos sido picados. Será que não havia formigas nesse formigueiro? Peguei um graveto ali perto e com ele risquei sobre o formigueiro para lá e para cá. Surgiram tantas formigas que nos espantamos ainda mais. Eram um tipo miudinho, vermelhas, conhecidas como ardideiras, por causa do seu veneno. Estavam carregadas de ovos, o que as tornava ainda mais agressivas. Imediatamente nos veio à lembrança a história de Daniel na cova dos leões: ‘O meu Deus enviou o Seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele’ (Dan 6:22). Guardadas as devidas proporções, Deus havia fechado a boca das formigas, para que não nos picassem. Deus achou inocência em nós, enquanto orávamos a Ele. Isso foi para nós uma grande demonstração do amor de Deus.”

COSTA, Izair de Souza. Andando pela mão de Deus, Niterói, ADOS, 1998, 1 edição, páginas 30, 31

quarta-feira, 7 de julho de 2010

DEZ MANDAMENTOS DA ORAÇÃO

1. Não te ajoelhes sobre a Bíblia ou hinário.
2. Não faça oração de teor descortês, desamável e complicada.
3. Não tragas problemas pessoais ao público.
4. Lembra-te do teu povo, da igreja mundial, da pregação da palavra, dos enfermos, dos sofredores, dos lares divididos, dos desempregados, dos que governam as nações, das atividades de hoje e do reino de Deus.
5. Não esqueças da Congregação.
6. Não sejas egoísta. Inclui mais do que as necessidades da congregação local no coração.
7. Não ores com voz fraca. Fala claro e algo suficiente para que todos possam acompanhar e dizer amém; mas não grite.
8. Não faças um discurso na oração despertando ou prestando contas a Deus.
9. Não uses termos desconhecidos, denominacionais, vulgares ou chavões.
10. Não sejas longo, prolixo. É possível que estejas ajoelhado num tapete e tua congregação num piso de cimento rústico.


Extraído de SILVA, Horne P. Culto e adoração, Engenheiro Coelho, IMPRENSA UNIVERSITÁRIA ADVENTISTA, 1994, página 134