segunda-feira, 8 de julho de 2013

ORAÇÃO DE MÃE

“Uma de minhas histórias favoritas era a de Mônica, mãe de Agostinho, que eventualmente se tornou um dos grandes pais da igreja. Mas quando ele era um adolescente você nunca poderia imaginar que isto aconteceria! O rebelde jovem Agostinho vivia com uma amante aos dezesseis anos, foi pai de um filho ilegítimo e, mais tarde, aderiu a uma seita. (As minhas lutas eram uma sombra comparadas com as desta mãe). Agostinho nem sequer ouvia o que sua mãe lhe dizia sobre sua fé cristã, por isso ela orava ainda mais fervorosamente. Quando ainda adolescente ele se divertia na companhia de amigos pecadores, o que mais tarde descreveu como ‘se esponjando na lama, sempre tentando se erguer, e sendo puxado para baixo com mais força’. A batalha entre a carne e o espírito de Agostinho era ferrenha e durou anos. Aliás, Mônica orou por mais de dezenove anos pelo seu filho desviado, até que foi respondida. Depois de sua conversão, Agostinho descreveu o impacto das orações de sua mãe dizendo: ‘E agora estendeste a tua mão desde os céus e tiraste a minha alma das trevas profundas porque minha mãe, a tua serva fiel, chorou a ti em meu favor mais do que as mães costumam chorar pela morte física de seus filhos’. Isto é que é oração poderosa e persistente.”
 
Extraído do livro QUANDO AS MÃES ORAM, de FULLER, Cheri, RJ, CPAD, 2001, quarta edição, páginas 109, 110